Lembro-me que certa vez, há muito tempo, ouvi um texto sobre a vida e as pessoas que por elas passam.
Não me lembro muito bem, porém, lembro que ele falava que a vida assemelha-se a um vagão de trem. Nele entram e saem pessoas. Há pessoas que entram, e permanecem desde o começo até o final da linha, e há pessoas que entram e logo depois, sem mais, saem.
Há pessoas que simplesmente não nota-se a presença, como há pessoas em que a despedida é extremamente dolorosa.
"Foi o tempo que passaste com tua rosa que a fez tão importante."
É interessante como existem pessoas que logo após entrarem em nossas vidas tornam-se extremamente importantes, ainda mais que as que já conhecíamos há decadas.
E a sensação de que já as conhecíamos há muito, quando acabamos de o fazer?
Será que apenas não é proveniente da quantia de tempo que queríamos que já estivessem ao nosso lado?
É interessante também como num trem existem vários tipos de pessoas. Algumas são reconhecidas logo pela sua notoriedade, outras passam despercebidas.
Creio que o mais importante não é o tempo em que passamos com uma rosa, mas sim o modo que esse tempo foi gasto.
Por mais que passemos tempo com alguém, de nada valerá se não colocarmos nosso sangue e nossa alma para fazer tudo valer a pena.
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