Every rose has its thorn

Afraid of rejection.

Algo que com certeza aflige muitas pessoas.
Fortes e fracas, boas e más.

Muitas vezes começa na infância, onde estamos sendo preparados para tudo o que virá.
Infelizmente, nessa época, as coisas enraizam-se facilmente, e não temos controle de até onde isso
pode avançar. Normalmente não atrapalha, mas em momentos específicos, incomoda.

Minha história não é só rosas. Em alguns aspectos há muitos espinhos, também.
Fico feliz que há mais rosas que espinhos, entretanto.
Mas dos espinhos que tem, alguns insistem em rasgar minha pele até hoje, ocasionalmente. A dor não é intensa,
porém, amortece. Amortece a mente. Incomoda, não é algo que me proporcione prazer. Amortecido,
a introversão toma o lugar de seu oposto, e me força a pensar, pensar sobre o que ocorreu.

Paro meu mundo para ver o mundo andar.
Observo e aprendo.
Continuo amortecido, sim.
Os mundos perdem a frágil sincronia, mas nem por isso a beleza deixa de existir. Ainda que demore a ser refeita, é bonito.

Olhando o mundo, vejo árvores. Significam muito para mim.
Árvores são o que vemos; sabemos que são supotada por raízes. Não sabemos direito onde e como elas são.
Necessitamos deduzir.

Tudo o que tento fazer é observar a raiz das coisas. Perceber de onde elas surgem, a razão para acontecerem. Para onde vão e de onde vieram,
com o propósito de encontrar solução para a minha própria. Normalmente faço isso em vão.

Quanto mais penso, vejo que há muito mais coisas envolvidas.

Felizmente, começo a perceber que a solução para mim, é a minha própria pessoa. Apenas vestígios de um mundo que começa a ser
(re)descoberto. Fracos lampejos de luz em um mundo onde só há trevas.

Nem sempre se pode ter fé,
Mas nem sempre a fraqueza que se sente quer dizer que a gente não é forte.