Hoje vim aqui sem motivo.
Hoje, vim aqui falar em primeira pessoa, como nunca o faço e destesto o fazer.
Vim divagar com os primeiros raiares de sol que despertam ao meu lado.
Este blog completou um ano há dois dias.
Não achei que iria durar tanto, sinceramente.
Um ano de desabafos, diluídos em teorias que, há muito custo, viraram realidade.
Não que só de maus momentos esse blog tenha sido escrito.
Mas, com certeza, escrever aqui foi algo que ajudou meus pensamentos a serem organizados.
Criei esse blog com um intuito: juntar arte ao devaneio.
Arte é auto-expressão. Não necessita de aceitação.
E foi isso, com o tempo, que eu aprendi e interiorizei.
Não sei se alguém ainda lê esse blog.
Não que eu me importe com isso, mas, aqui sempre será o MEU lugar.
O lugar onde meus pensamentos habitam.
Leia quem quiser, eu não vou deixar de postar o que eu necessito para evitar desentendimentos.
Faço tudo isso porque me sinto bem.
Fico feliz ao olhar para trás, para o post de 18 de dezembro de 2008.
Vejo que muita coisa, de fato, mudou.
Evoluí em muitos aspectos, regredi em alguns poucos.
Posso dizer que fico satisfeito com meu progresso, ainda que não tenha atingido minha meta.
Minha natureza complicada, às vezes, me atrasa.
Porém, é assim que eu sou, e nada pode mudar isso.
Se alguém acompanhou o blog desde o início, eu deixo aqui meus sinceros agradecimentos.
Principalmente porque o valor que eu vejo nesse blog é único.
Não sei o que virá pela frente. Se os posts escassearem, as coisas estão bem.
Creio que minha natureza romântica mora nesse blog, abandonada, desiludida.
E eu entendo tal situação. O romântico é um ser em extinção acelerada.
Mas, pessimismo à parte, prefiro esperar por melhores dias.
Sem Chuvas de Verão, mas, sim, com o doce orvalho da montanha, ou, até mesmo a suave brisa do mar.
Afinal, vou me preocupar para quê? A vida só pode ser vivida uma única vez...
Obrigado.
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