Vidas que se cruzam, e, muitas vezes sem uma despedida, são separadas.
O pior, muito provavelmente, é quando somos o estopim, o ponto chave da separação.
Quando o fazemos, não por querer, mas sim por precisar.
Porque é o "certo" a fazer. Certo de acordo com o que acreditamos.
Claro que nem sempre tais separações são ruins. Nada é como um todo, ruim. Não dá pra ser.
Há as que fazem bem, há as que nos aliviam.
Mas não é por isso que eu abaixo a cabeça e me conformo.
Não sou de ficar conformado com o que não concordo.
Principalmente quando apenas uma variável é o que põe tudo a perder.
Ainda que não me conforme, sou obrigado a aceitar.
Que mais posso eu fazer?
Ora... essas coisas me transformam em uma contradição.
Sei que devo não parar e continuar meu caminho, que aos poucos vai tomando forma.
Mas também tenho o impulso de olhar para trás, embora tenha feito o certo.
A verdade é que não há certo ou errado, bonito ou feio.
São criações de nossa mente.
A dualidade nada mais é do que um mecanismo que o homem criou e tornou-se refém.
Tanto que o certo para um nem sempre é também para o próximo.
Portanto, podemos concluir que a única verdade é o fato em si. Livre de interpretações.
Mas isso é assunto para outro dia...
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