Ritmo lento, desacelerado. É assim que as coisas estão após a tempestade, embora não me sinta assim. O Sol já se pôs, levando consigo a luz do dia que considero o melhor em quase duas décadas. A vida, sutilmente, prepara-se para seguir seu curso principal, que fora alterado recentemente e para sempre, após um breve sonho que almejou e, de fato, transcedeu, os limites da realidade.
Vejo apenas as luzes dos carros passando na estrada ao meu lado. Sou invadido por uma tranquilidade e segurança incomuns para o momento - e até para a minha personalidade. É como se fosse um gesto da vida para me mostrar que nem tudo está contra mim, embora eu tenda a achar que sim.
Apesar de tudo, vejo que não sou ainda tão estável quanto imaginava. Ainda tenho meus próprios altos e baixos, picos e penhascos, ainda que em cada vez menores escalas. Ocorrem tão rápido que chegam a ser imperceptíveis para a maioria das pessoas; entretanto, me preocupam. Sou perfeccionista e não tolero imperfeições.
Claro que, é impossível ter certeza do que o futuro será; porém, com um presente garantidamente feliz em todos os sentidos, creio que tenho meio caminho andado para um futuro igualmente bem-sucedido, ao menos no aspecto em que desejo e me importo, no momento.
No comments:
Post a Comment