Wednesday, July 07, 2010
Sunday, July 04, 2010
Desapego
É... acho que é isso.
Preciso aprender a não precisar de certas coisas; a viver sem, a ficar indiferente, custe o que custar. Acho que é o único jeito de eu me adiantar à situação, ao invés de sempre correr atrás dela. Até porque, eu já cansei de correr atrás, de seguir as regras do jogo. Só assim eu vou conseguir criar independência pra criar as minhas próprias regras, os meus próprios limites, as minhas próprias vontades. Só assim vou conseguir me achar em meio à bagunça que isso se tornou.
Tomar esse tipo de decisão não é o meu forte, ainda mais não sabendo por onde isso vai me levar. Ainda assim, é melhor arriscar a permanecer estático. Não adianta, não dá pra ficar em cima do muro, nem que eu quisesse. Eu não vou ser prepotente e falar que sei o que vem depois, porque eu não sei. Eu sei dar o primeiro passo e tenho uma vaga ideia do que encontrarei pela frente.
Não sei se essa estrada é perigosa, dolorida... não faço a mínima ideia. Só agora que tive coragem para decidir segui-la. Sei que uma hora, inevitavelmente, eu vou conseguir o que eu quero - o difícil é ter peito pra mudar de estratégia de uma hora pra outra. Se as coisas não vão do jeito que quero por bem, vão por mal.
Estou matando um mosquito com um canhão? Talvez. Talvez não seja necessário derrubar tudo e recomeçar a construir pra resolver o problema. Mas, talvez, seja melhor derrubar tudo para reconstruir de um novo jeito, de uma nova forma. Uma forma que eu tenha controle e saiba lidar. Do contrário, eu sempre vou ser escravo de mim mesmo, sempre vou depender de algo a mais para poder funcionar.
Se for pra ganhar a minha alforria, é melhor obliterar tudo de uma vez. Me sentir liberto pra depois rever o que é preciso. Chegou o fatídico momento em que eu não posso mais prever cada situação e suas consequências. E é por isso que eu tenho que escolher um caminho e segui-lo, sem olhar pro lado, pra trás ou pra onde quer que seja, custe o que custar.
Se é de uma revolução interna que eu preciso, é uma revolução interna que eu terei, e isso não significa que eu tenha que eventualmente recusar os presentes que recebo.
Preciso aprender a não precisar de certas coisas; a viver sem, a ficar indiferente, custe o que custar. Acho que é o único jeito de eu me adiantar à situação, ao invés de sempre correr atrás dela. Até porque, eu já cansei de correr atrás, de seguir as regras do jogo. Só assim eu vou conseguir criar independência pra criar as minhas próprias regras, os meus próprios limites, as minhas próprias vontades. Só assim vou conseguir me achar em meio à bagunça que isso se tornou.
Tomar esse tipo de decisão não é o meu forte, ainda mais não sabendo por onde isso vai me levar. Ainda assim, é melhor arriscar a permanecer estático. Não adianta, não dá pra ficar em cima do muro, nem que eu quisesse. Eu não vou ser prepotente e falar que sei o que vem depois, porque eu não sei. Eu sei dar o primeiro passo e tenho uma vaga ideia do que encontrarei pela frente.
Não sei se essa estrada é perigosa, dolorida... não faço a mínima ideia. Só agora que tive coragem para decidir segui-la. Sei que uma hora, inevitavelmente, eu vou conseguir o que eu quero - o difícil é ter peito pra mudar de estratégia de uma hora pra outra. Se as coisas não vão do jeito que quero por bem, vão por mal.
Estou matando um mosquito com um canhão? Talvez. Talvez não seja necessário derrubar tudo e recomeçar a construir pra resolver o problema. Mas, talvez, seja melhor derrubar tudo para reconstruir de um novo jeito, de uma nova forma. Uma forma que eu tenha controle e saiba lidar. Do contrário, eu sempre vou ser escravo de mim mesmo, sempre vou depender de algo a mais para poder funcionar.
Se for pra ganhar a minha alforria, é melhor obliterar tudo de uma vez. Me sentir liberto pra depois rever o que é preciso. Chegou o fatídico momento em que eu não posso mais prever cada situação e suas consequências. E é por isso que eu tenho que escolher um caminho e segui-lo, sem olhar pro lado, pra trás ou pra onde quer que seja, custe o que custar.
Se é de uma revolução interna que eu preciso, é uma revolução interna que eu terei, e isso não significa que eu tenha que eventualmente recusar os presentes que recebo.
Friday, July 02, 2010
Futuro do Pretérito
Todo dia.
Todo dia é uma batalha contra mim mesmo, todo dia uma guerra com dois lados distintos é travada dentro de mim. A imposição contra a submissão, a mente contra o coração... Inevitavelmente, a razão contra a emoção.
Só que isso cansa. Às vezes eu não sei de qual lado ficar, não sei qual tem a razão, não sei qual está certo. Não faço a mínima ideia. Existem bombardeios, existem feridos e quem sente a dor, seja certa ou errada, sou eu. Só temo por onde isso vai parar. Tudo, muitas vezes, por motivos banais, tudo por uma fraqueza simples transformada em um bicho-de-sete-cabeças. É isso que me revolta. Talvez meu medo se resuma em tomar caminhos que já tomei uma vez e me arrependi.
Eu tento todos os dias tomar um caminho diferente. Aos poucos, vão ficando mais fáceis de serem novamente traçados, eu sei. Meu problema é não ter paciência. Aos poucos eu avanço, aos poucos eu vou trilhando o caminho certo, aos poucos me supero. E é graças a isso que eu vou adiante, justamente nas dificuldades, em meio aos espinhos, é que eu adquiro as cicatrizes e a garra, a força necessária pra virar o jogo e melhorar a situação. Superações nunca foram fáceis, é verdade. Elas exigem de nós o nosso máximo porque são provações.
Fraquejar é normal, ter recaídas também. Por mais que eu me revolte, eu sei que a mente é algo muito complexo que requer tempo para ser mudada. Tudo depende das condições que nos são impostas. Às vezes precisamos de uma limpeza de chaminé, outras vezes, ficarmos sozinhos já basta para resolver, ainda que temporariamente. Mas nunca, em nenhuma hipótese, desistir é válido. Fico cansado, exausto, acabado mas tudo isso só serve de combustível para eu me reinventar e seguir estrada. E é passo a passo que eu vou trilhar esse caminho todo e, conseguir, em breve, o que eu quero e sempre quis pra mim.
Se a vida agora exige algo de mim, por forças maiores que as minhas próprias, estou pronto para cumprir o que me for incumbido, tendo plena consciência que só ficarei mais e mais forte. O espírito de guerra dentro de mim acordou, e ele não irá embora tão cedo.
Todo dia é uma batalha contra mim mesmo, todo dia uma guerra com dois lados distintos é travada dentro de mim. A imposição contra a submissão, a mente contra o coração... Inevitavelmente, a razão contra a emoção.
Só que isso cansa. Às vezes eu não sei de qual lado ficar, não sei qual tem a razão, não sei qual está certo. Não faço a mínima ideia. Existem bombardeios, existem feridos e quem sente a dor, seja certa ou errada, sou eu. Só temo por onde isso vai parar. Tudo, muitas vezes, por motivos banais, tudo por uma fraqueza simples transformada em um bicho-de-sete-cabeças. É isso que me revolta. Talvez meu medo se resuma em tomar caminhos que já tomei uma vez e me arrependi.
Eu tento todos os dias tomar um caminho diferente. Aos poucos, vão ficando mais fáceis de serem novamente traçados, eu sei. Meu problema é não ter paciência. Aos poucos eu avanço, aos poucos eu vou trilhando o caminho certo, aos poucos me supero. E é graças a isso que eu vou adiante, justamente nas dificuldades, em meio aos espinhos, é que eu adquiro as cicatrizes e a garra, a força necessária pra virar o jogo e melhorar a situação. Superações nunca foram fáceis, é verdade. Elas exigem de nós o nosso máximo porque são provações.
Fraquejar é normal, ter recaídas também. Por mais que eu me revolte, eu sei que a mente é algo muito complexo que requer tempo para ser mudada. Tudo depende das condições que nos são impostas. Às vezes precisamos de uma limpeza de chaminé, outras vezes, ficarmos sozinhos já basta para resolver, ainda que temporariamente. Mas nunca, em nenhuma hipótese, desistir é válido. Fico cansado, exausto, acabado mas tudo isso só serve de combustível para eu me reinventar e seguir estrada. E é passo a passo que eu vou trilhar esse caminho todo e, conseguir, em breve, o que eu quero e sempre quis pra mim.
Se a vida agora exige algo de mim, por forças maiores que as minhas próprias, estou pronto para cumprir o que me for incumbido, tendo plena consciência que só ficarei mais e mais forte. O espírito de guerra dentro de mim acordou, e ele não irá embora tão cedo.
Monday, June 28, 2010
Destiny Bond
A roda do tempo começa a se mover novamente.
Como se eu tivesse acordado de um sonho, a realidade cai novamente sobre mim. O mesmo tempo que um dia não tão distante eu torci para passar rápido, me faz implorar para que regresse.
Já sinto as primeiras dores (dilacerantes) da saudade. Como é ruim não poder vermos quem amamos....
Os últimos abraços, beijos e olhares ainda permanecem intocados dentro de mim. Como eu previ, o baque foi forte demais para vir de uma vez só. Aos poucos, percebo que a dor é o adeus em forma de sentimento, deixados por aqueles olhos marejados naquela noite de inverno, pouco antes da partida.
Olho em volta agora, e me vejo há quilômetros de distância - até o silêncio se torna uma má companhia. Você não está no quarto ao lado. Você está longe, e longe de você eu enlouqueço. Anseio pelos dias em que poderei ter você por perto novamente, seja onde for, como for.
O que não digo com palavras, digo com gestos e olhares - e meu semblante triste indica que tudo agora faz parte do passado. Sei que o tempo vai passar, como sempre passou. Segundo após segundo, estarei cada vez mais perto de você. E assim chegará o dia em poderei ser de corpo e alma seu, novamente.
Your hand in mine.
Como se eu tivesse acordado de um sonho, a realidade cai novamente sobre mim. O mesmo tempo que um dia não tão distante eu torci para passar rápido, me faz implorar para que regresse.
Já sinto as primeiras dores (dilacerantes) da saudade. Como é ruim não poder vermos quem amamos....
Os últimos abraços, beijos e olhares ainda permanecem intocados dentro de mim. Como eu previ, o baque foi forte demais para vir de uma vez só. Aos poucos, percebo que a dor é o adeus em forma de sentimento, deixados por aqueles olhos marejados naquela noite de inverno, pouco antes da partida.
Olho em volta agora, e me vejo há quilômetros de distância - até o silêncio se torna uma má companhia. Você não está no quarto ao lado. Você está longe, e longe de você eu enlouqueço. Anseio pelos dias em que poderei ter você por perto novamente, seja onde for, como for.
O que não digo com palavras, digo com gestos e olhares - e meu semblante triste indica que tudo agora faz parte do passado. Sei que o tempo vai passar, como sempre passou. Segundo após segundo, estarei cada vez mais perto de você. E assim chegará o dia em poderei ser de corpo e alma seu, novamente.
Your hand in mine.
Thursday, June 24, 2010
Puzzle
Estagnado - é assim que me encontro.
Sensação que odeio, difícil de ser transcrita.
Sinto-me molhado - estou molhado. O chão, também.
Choveu, e o céu ainda não esboça reação.
É, não é fácil. Temo pelo que ainda possa vir, apesar do pior já ter passado, espero eu.
Chegou o ponto em que tudo já não consegue se sustentar.
O ponto em que todos os aspectos se colidem, e, ao mesmo tempo,
se repelem. E não há muito o que fazer além de esperar.
A vida não é justa.
Que atire a primeira pedra quem nunca sofreu por isso, principalmente quando não temos o controle da situação, e, consequentemente, quase nada podemos fazer além de olhar.
Às vezes queria que a vida fosse tão fácil e simples como desejo.
Simplesmente porque quero voltar a sentir a alegria de viver.
Queria que certas coisas continuassem como eram, que certas pessoas fossem eternas em nossas vidas, e que na presença delas, o tempo não passasse.
Queria que a vida fosse um pouco mais constante.
Que querer fosse um pouco mais próximo de poder.
Sinto um pesar no coração.
Tristeza, melancolia, cansaço.
Típicas de um céu escurecido.
Não posso mais ir e anseio pela vinda.
Infelizmente ainda é cedo demais para pensar em algo desse tipo.
Vejo uma luz distante. Tenho algumas certezas, ao menos.
Sou humano e a tempestade foi forte.
O tempo passa e às vezes fraquejamos, cansamos de lutar, e ficamos descrentes em relação à certas coisas.
E como humano, tenho defeitos, muitos deles egoístas, que me afetam e, em momentos difíceis, me puxam ainda mais para baixo desnecessariamente, e acabam por me fechar.
Muito se foi com o vendaval.
Agora sinto as dores. Sinto os baques que, por sinal, foram bem mais fortes e mais numerosos do que eu esperava.
O inferno se fez do paraíso em menos de um dia.
Sinto como se eu fosse a chuva e cada gota minha se espatifa no chão, gerando dor.
Sei que não posso parar, que devo prosseguir a qualquer custo.
Sei que devo simplesmente prosseguir.
Sensação que odeio, difícil de ser transcrita.
Sinto-me molhado - estou molhado. O chão, também.
Choveu, e o céu ainda não esboça reação.
É, não é fácil. Temo pelo que ainda possa vir, apesar do pior já ter passado, espero eu.
Chegou o ponto em que tudo já não consegue se sustentar.
O ponto em que todos os aspectos se colidem, e, ao mesmo tempo,
se repelem. E não há muito o que fazer além de esperar.
A vida não é justa.
Que atire a primeira pedra quem nunca sofreu por isso, principalmente quando não temos o controle da situação, e, consequentemente, quase nada podemos fazer além de olhar.
Às vezes queria que a vida fosse tão fácil e simples como desejo.
Simplesmente porque quero voltar a sentir a alegria de viver.
Queria que certas coisas continuassem como eram, que certas pessoas fossem eternas em nossas vidas, e que na presença delas, o tempo não passasse.
Queria que a vida fosse um pouco mais constante.
Que querer fosse um pouco mais próximo de poder.
Sinto um pesar no coração.
Tristeza, melancolia, cansaço.
Típicas de um céu escurecido.
Não posso mais ir e anseio pela vinda.
Infelizmente ainda é cedo demais para pensar em algo desse tipo.
Vejo uma luz distante. Tenho algumas certezas, ao menos.
Sou humano e a tempestade foi forte.
O tempo passa e às vezes fraquejamos, cansamos de lutar, e ficamos descrentes em relação à certas coisas.
E como humano, tenho defeitos, muitos deles egoístas, que me afetam e, em momentos difíceis, me puxam ainda mais para baixo desnecessariamente, e acabam por me fechar.
Muito se foi com o vendaval.
Agora sinto as dores. Sinto os baques que, por sinal, foram bem mais fortes e mais numerosos do que eu esperava.
O inferno se fez do paraíso em menos de um dia.
Sinto como se eu fosse a chuva e cada gota minha se espatifa no chão, gerando dor.
Sei que não posso parar, que devo prosseguir a qualquer custo.
Sei que devo simplesmente prosseguir.
Wednesday, June 02, 2010
Geistesblitz
Após o inferno, consigo ver claramente, mais uma vez. Chegou a hora de desacelerar. Escrevi a base desse post há algum tempo, porém, só agora resolvi postá-lo. Eram dois posts, porém, os reuni em um único texto, adequando-os ao momento presente. Não tenho como negar, a vida muitas vezes escreve certo por linhas tortas.
Há algumas semanas, via-me fraco e cansado. Agora posso dizer que faço questão de escrever uma história diferente daquela que estava para ser escrita. Tenho forças para isso. Nada como um dia após o outro... Não me bastou muito para, agora, virar o jogo com sobras.
Vejo fixações. Aliás, as vejo com cada vez mais frequência. Chuvas, que seriam de verão se não estivéssemos no outono, foram frequentes sobre mim, derrubando - por fim - aquilo que já pendia para a queda. Após anos de luta, achei o Império. Talvez só eu tenha ideia do quanto lutei para dar cada passo rumo à vitória. Foram noites e dias perdidos no escuro para tentar andar para a direção certa. Incansáveis tiros no escuro para acertar, de raspão, apenas um. Foi difícil, mas após o primeiro grande acerto, comecei a progredir sem parar.
Mas é interessante como a vida recompensa aqueles que possuem persistência. Minha luta foi para achar o caminho. As soluções foram achadas sem muito esforço. Não precisei invadir esse Império para poder tomá-lo, ele ruiu por si só com a chuva devastadora que o assolou. No momento, reconstruo tudo aos poucos e lentamente. Nunca passei por uma transição tão declarada antes. Se a transição sempre foi um tema corriqueiro nos meus textos, hoje ela é o tema principal. Reconstruo pedra por pedra do que um dia já tomou o meu controle e pôs minha vida a perder. Fico feliz por hoje tudo isso ser inofensivo.
É incrível como as coisas mudam, como certas relações de pensamentos óbvias só são feitas após tanto tempo. Vejo agora tantas luzes que quase fico cego. Minha situação psicológica assemelha-se a uma cidade atingida por um turbilhão, e eu fico feliz com isso. Passo pela fase de desestruturação mental. Minha mente foi abalada de uma forma crucial - ainda estou em choque. Cabe a mim, finalmente, resolver com calma o que me assolou por anos, e isso me encanta
Sendo sincero, minha cabeça anda cheia, são muitas novas informações para digerir. De qualquer forma, anseio pelo fim. Cansei-me da minha própria antiga pessoa, das minhas próprias estruturas. O Iluminismo chegou exatamente quando eu precisava - doce e nobre sincronia!
O controle da situação, após anos, está em minhas mãos. A vida é, de fato, uma aula sobre ironias.
Monday, April 26, 2010
State of Grace
Hoje venho aqui escrever em um ponto alto.
Vejo que a época é de transição profunda, além do que eu esperava. De fato, talvez seja agora o ponto em que as verdadeiras transições (as que se aproximam de minha essência) começam a acontecer, pois já adquiri uma base sólida o bastante para tal.
Percebo que as coisas mais bonitas que existem são ditas sem dizer. Vejo que não é necessário ater-se tanto às palavras - estas, nos momentos certos, são dispensáveis. O que realmente acontece, ocorre em outro âmbito, cujo qual acabo de descobrir. Por isso digo que as reais mudanças, talvez comecem agora, uma vez que paro de tentar traduzir tudo às palavras - somente quando necessário for.
Nesse âmbito, sentimentos são traduzidos em plena e pura forma - basta o interlocutor ter a capacidade de detectá-los. Sempre me ative às emoções alheias, porém não dessa forma. Já disse aqui que mudanças podem ser instantâneas, e o que conto encaixa-se facilmente nessa classificação. Quando aquela sublime face (a sua, Monique) olhou indiretamente para mim, pela primeira vez pude ver através dela - como um vidro - e entender a complexidade (e simplicidade, também) que faz o ser humano. Ali vi uma criança sorrindo realizada, vi a humildade de quem ama intensamente ao demonstrar sem palavras tal sentimento, e sei que isto era transparente também em minha pessoa, que, atônita e estática olhava, sorrindo verdadeiramente. Fui invadido por uma felicidade, certeza e segurança indescritíveis para quem nunca as havia sentido antes. Esse momento, como alguns outros raros, eternizaram-se em minhas singelas e mais felizes memórias.
Daí, constatei a breviedade das palavras e percebi como minha forte, porém frágil (adoro antíteses e metáforas) mente é demasiadamente limitada em certos aspectos, e como ela reage ao notar que há algo além de sua essência. E, desde então, vivo em um grande fascínio, reeducando e reestruturando meu ser para viver tal sensação constantemente e tirar o máximo proveito disso.
A felicidade verdadeira, o fascínio verdadeiro pela vida, é como o amor (em sua forma verdadeira): começam, nascem, dentro de nós, crescem, independentemente do ritmo, tornam-se verdadeiros e se estabalecem de forma perene - com a origem sempre dentro de nós mesmos, nunca fora. Essa é a fórmula vencedora.
Essa é a fórmula que aprendi - recentemente, é verdade - a seguir.
Ah, como isso é raro! Isso acontece, principalmente, porque ainda não costumo ter inspirações para fazê-lo com propriedade quando me sinto assim, principalmente pelo motivo de minha mente, em transição, olhar para baixo quase sempre que estou no alto. Basicamente, estou aprendendo a olhar para cima sempre, pois é assim que a vida deve ser vivida - nos altos. Se antes havia aprendido a permanecer estável, agora, arrisco e vou além.
Vejo que a época é de transição profunda, além do que eu esperava. De fato, talvez seja agora o ponto em que as verdadeiras transições (as que se aproximam de minha essência) começam a acontecer, pois já adquiri uma base sólida o bastante para tal.
Percebo que as coisas mais bonitas que existem são ditas sem dizer. Vejo que não é necessário ater-se tanto às palavras - estas, nos momentos certos, são dispensáveis. O que realmente acontece, ocorre em outro âmbito, cujo qual acabo de descobrir. Por isso digo que as reais mudanças, talvez comecem agora, uma vez que paro de tentar traduzir tudo às palavras - somente quando necessário for.
Nesse âmbito, sentimentos são traduzidos em plena e pura forma - basta o interlocutor ter a capacidade de detectá-los. Sempre me ative às emoções alheias, porém não dessa forma. Já disse aqui que mudanças podem ser instantâneas, e o que conto encaixa-se facilmente nessa classificação. Quando aquela sublime face (a sua, Monique) olhou indiretamente para mim, pela primeira vez pude ver através dela - como um vidro - e entender a complexidade (e simplicidade, também) que faz o ser humano. Ali vi uma criança sorrindo realizada, vi a humildade de quem ama intensamente ao demonstrar sem palavras tal sentimento, e sei que isto era transparente também em minha pessoa, que, atônita e estática olhava, sorrindo verdadeiramente. Fui invadido por uma felicidade, certeza e segurança indescritíveis para quem nunca as havia sentido antes. Esse momento, como alguns outros raros, eternizaram-se em minhas singelas e mais felizes memórias.
Daí, constatei a breviedade das palavras e percebi como minha forte, porém frágil (adoro antíteses e metáforas) mente é demasiadamente limitada em certos aspectos, e como ela reage ao notar que há algo além de sua essência. E, desde então, vivo em um grande fascínio, reeducando e reestruturando meu ser para viver tal sensação constantemente e tirar o máximo proveito disso.
A felicidade verdadeira, o fascínio verdadeiro pela vida, é como o amor (em sua forma verdadeira): começam, nascem, dentro de nós, crescem, independentemente do ritmo, tornam-se verdadeiros e se estabalecem de forma perene - com a origem sempre dentro de nós mesmos, nunca fora. Essa é a fórmula vencedora.
Essa é a fórmula que aprendi - recentemente, é verdade - a seguir.
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